quinta-feira, 1 de março de 2012
O que virou o rock'n roll
Bons tempos em que a música, de uma forma geral, era feita com paixão. Muito mais do que fazer música para vender discos, o importante era fazer música boa. O rock'n roll, por exemplo, nas décadas de 1950, 1960, tinha grandes nomes, como Chuck Berry, Elvis Presley, Jerry Lee Lewis e The Beatles, que vendiam discos fazendo as músicas que gostavam de fazer. Era um rock que era tocado de uma forma simples, porém envolvente, contagiante. Os Beatles inclusive, foram quem, de uma certa forma, começaram a "enfeitar" esse tipo de música. Começaram a utilizar acordes mais complexos e popularizaram o rock a nível mundial. Depois vieram os Hippies, que defendiam a liberdade de pensamento e tudo aquilo que todos estão cansados de saber. Mas aí, a música de uma forma geral, foi afetada pelos sistemas de produção em massa e pelo "capitalismo selvagem" que começou a dominar o mundo, e os músicos se viram obrigados a fazer música para um único objetivo: vender discos. Hoje em dia chegamos ao ponto de as rádios reproduzirem a mesma música cinco vezes no mesmo dia. E o pior, a música é horrível. Bem, continuando com o rock, ele foi evoluindo e se misturando com a música pop, chegando ao ponto de que temos agora dois tipos de "rock'n roll": o rock'n roll que se misturou com a música pop, de bandas como Green Day e Linkin Park, que na minha opinião, tocam sempre a mesma música com uma letra um pouco diferente, e o rock das bandas que precisam quebrar guitarras no palco pra fazer o público se animar. Essas bandas tocam aquele rock pesado com pinta de machãos, mas se observarmos as letras, estas possuem mais dor de cotovelo do que sertanejo de raíz. Talvez seja um pensamento equivocado, mas não temos no cenário musical de hoje, aquela pessoa "intelectual", engajada em assuntos sociais ou mantendo uma fidelidade ao seu estilo musical.
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